Ministério da Saúde divulga novas recomendações sobre a vacinação contra Covid-19 para viajantes internacionais

251021 viagemO Ministério da Saúde divulgou novas orientações e recomendações aos viajantes que partem do Brasil para outros países. De acordo com a nova norma, publicada na sexta-feira, 22 de outubro, os cidadãos com viagens internacionais marcadas poderão completar o esquema vacinal em um menor espaço de tempo e reduzindo assim o intervalo entre as doses das vacinas Covid-19.

A determinação está em uma nota técnica publicada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SeCovid). A recomendação da Pasta é que seja respeitado o intervalo mínimo de 21 dias para a vacina da Pfizer/Wyeth e 28 dias para a vacina AstraZeneca/Fiocruz.

Além da redução do intervalo dos imunizantes, o ministério ainda permitiu que viajantes vacinadas com as duas doses da Coronavac com passagens para países que não possuem autorização para esse imunizante, poderão receber uma terceira dose de outro imunizante aceito pelo país de destino. Nesse caso, o intervalo mínimo entre a série primária de vacinação e a terceira dose do outro imunizante será de 28 dias.

Implementação
As unidades da Federação e os Municípios deverão avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade de vacinas. As medidas também devem garantir a proteção e segurança para a população. Os métodos para comprovação da natureza da viagem ficarão a critério dos entes federados

Turismo
Além disso, para a área técnica de Turismo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), também importante que os Municípios  se preparem para o aumento do fluxo turístico nesse período. É importante que os gestores observem as medidas restritivas e sanitárias para evitar a disseminação do vírus e estabeleçam boas práticas para o turista, que podem ser divulgadas nos Centros de Atendimento ao Turista-CAT.

O gestor de turismo local também deve conhecer a capacidade de carga turística operacional, ou seja, saber qual o número máximo de visitantes que podem ser atendidos pela infraestrutura local sem sobrecarregar, nesse caso, os equipamentos de saúde.

Leia a nota técnica na íntegra aqui.


Foto: Agência Brasil
Da Agência CNM de Notícias, com informações do MS